Esse é Sr. Hugo, 78 anos, pai do Felipe Maia. Recentemente, completamos 1 mês de atendimento a essa graça de pessoa com o anjo Bárbara, que tem só 20 anos.
Temos tido surpresas maravilhosas nesses encontros. Felipe, o filho, nos contratou para ajudar Sr. Hugo com o celular e computador, a tal da tecnologia era para ele um desafio. E os atendimentos – ou conexões – já evoluíram agora para leitura de clássicos e a indicação de filmes de ação no Netflix.
Bárbara ajudou o Sr. Hugo a mexer com fotos no celular, fazer colagens para capa do Facebook, emprestou Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis e ouviu muitas de suas histórias de quando ele era um jovem fotógrafo.
Flagrei esse sorriso em um dos atendimentos. Ele é a razão de existência da Vívida e o que nos move. Somos antes um negócio social para depois ser um negócio lucrativo.
A conexão intergeracional é o princípio da Vívida, acreditamos que ser e pensar diferente é uma riqueza e não um problema. Além de oferecermos mais qualidade de vida para o idoso, estamos contribuindo com o desenvolvimento destes jovens em sua forma de ser, se relacionar com o outro e pensar.
O anjo Vívida exercita a escuta, aprende a seguir um roteiro, com começo, meio e fim, controla o tempo de sua atividade, desconstrói estereótipos e cria vínculo sem tecnologia, usando o olho no olho.
Em tempos de tecnologia, é um avanço e tanto.