Tem sido duro para quem não tem o costume de trabalhar, almoçar, jantar, conversar, brincar com os filhos e dormir, no mesmo ambiente, lidar com as mudanças impostas pelo isolamento social.
Começamos nos irritando, depois não aceitando, em seguida achando que vai passar logo, até aceitar de fato. Talvez tenha um peso maior uma dessas etapas para você.
De um jeito ou de outro, a conversa passa por repensar seu ambiente, o lugar em que moram você, esposa ou marido, gato ou cachorro, quem sabe periquito, filhos ou outros dependentes – ou o lugar que é só seu.
Sua casa é você, mas é também o espaço em que você passa a maior parte do tempo consigo mesmo agora. É também sua relação com familiares e outros que vão e vem – apesar de não deverem (nem todos, infelizmente, estão respeitando a quarentena).
São relações que passam por ceder, dar e receber, ou dar e não receber nada em troca.
Como é o lugar em que você gostaria de viver?
Não é aquela praia paradisíaca, nem o hotel dos sonhos, ou aquela pousada que você sonha em montar como plano B. É o lugar que você tem agora.
Porque só temos o que o presente nos apresenta.
O que passou…. não está aqui.
O que virá…. só Deus sabe.
Quanto valor está sendo dado para sua casa, não?
Mas o que é uma casa?
A casa vai além do espaço físico, para nós também é a sua essência – a forma como você lida com dores, vergonhas e paixões.
Você se gosta? Tem medo da morte? Desaprendeu a lidar com os filhos 24 horas nos 7 dias da semana? Quem mais tem essas respostas senão você.
É hora de se voltar para dentro! É hora de olhar lá fora e apreciar apenas com os sentidos auditivos e visuais. Ouvir os pássaros cantando, porque passam menos carros nas ruas. Olhar com calma a paisagem que se modificou.
E o que temos descoberto em nossa casa?
Na Mais Vívida, estamos fazendo voluntariado neste momento de crise (e pânico, para alguns). Usamos a crise como ponto de contato com o nosso DNA: combater o isolamento das pessoas de 65 anos ou mais.
Criamos uma campanha especial para o Dia das Mães, em que cadastramos 120 mães que passariam o domingo sozinhas para receber – uma não, mas várias – ligações carinhosas de pessoas de todo o Brasil, desejando felicidades e acolhendo a dor delas naquele momento – acolhendo a solidão.
Escolhemos acolher o que combatemos.
Uma ação emocionante. O vídeo você confere abaixo:
Minha conclusão deste período de isolamento até aqui é que – apesar das dores de famílias perdendo pessoas queridas para o Covid19 – estamos aprendendo e evoluindo. E, ao olhar para dentro de nós, estamos olhando para o outro como nunca.
E o que tem a ver a Casa?
Bem, foi percebendo isso tudo que decidimos estrear um novo canal de comunicação com você que está sozinho ou que está com a família, confinado e não sabe como lidar com algumas novas situações que surgiram.
Na próxima 5ª feira – dia 14 de maio – estreamos o Casa Mais Vívida – nosso canal no YouTube, com a proposta de conectar pessoas e ideias para ajudar a combater o isolamento.
Minha conclusão deste período de isolamento até aqui é que – apesar das dores de famílias perdendo pessoas queridas para o Covid19 – estamos aprendendo e evoluindo. E, ao olhar para dentro de nós, estamos olhando para o outro como nunca.
E o que tem a ver a Casa?
Bem, foi percebendo isso tudo que decidimos estrear um novo canal de comunicação com você que está sozinho ou que está com a família, confinado e não sabe como lidar com algumas novas situações que surgiram.
Na próxima 5ª feira – dia 14 de maio – estreamos o Casa Mais Vívida – nosso canal no YouTube, com a proposta de conectar pessoas e ideias para ajudar a combater o isolamento.